Pandemia gera escassez de matéria-prima e faz preços subirem no Brasil 24 de novembro de 2020
  • Autor : Luis Rodrigo Rossete

Pandemia gera escassez de matéria-prima e faz preços subirem no Brasil

Por três vezes ao longo do mês de outubro, Diogo Murrieta, dono da pizzaria La-Nápoles, em Belém do Pará, tentou comprar as embalagens de papelão nas quais suas pizzas são entregues aos clientes e não conseguiu. Em novembro, seu fornecedor voltou a ter caixas de pizza disponíveis, mas com um reajuste de preços de 20%.

"Por três vezes aconteceu a falta de matéria-prima, não teve abastecimento. Algo que nunca tinha acontecido", diz Murrieta.

Antes da alta de preços das embalagens, houve um aumento de mais de 100% no valor da muçarela, que passou de R$ 16 o quilo para até R$ 34 em meados da pandemia. Agora, o preço começou a cair, e o pizzaiolo de Belém já encontra o produto a R$ 26.

Mas então veio a alta das carnes, com a calabresa 50% mais cara e o bacon, 40%.

Diante desse cenário, Murrieta não viu alternativa: teve de aumentar o preço de suas pizzas em 10%. Buscando a compreensão dos clientes, publicou um aviso nas redes sociais explicando a situação. Ainda assim, o reajuste foi insuficiente para recompor suas margens e, com os preços mais altos, a pizzaria perdeu um pouco em volume de vendas.

No outro extremo do país, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, a vendedora de camisetas Laissa Cancelier Negoseki, dona da marca Brusinhas Estamparia, também usou as redes sociais para compartilhar com seus clientes uma situação para ela inédita: em meados de setembro, não se achava camisetas de malha para comprar no país.

"Nunca, em toda nossa história, tivemos uma crise tão grande nas matérias-primas do setor têxtil", dizia a vendedora.

Em novembro, Negoseki segue com dificuldade para comprar camisetas, com fornecedores pedindo prazos de até três ou quatro meses para entrega, ante uma espera de 15 dias em tempos normais. E à falta de camisetas, soma-se agora a indisponibilidade no mercado da tinta branca importada usada para estampar as blusinhas, além de um aumento de quatro vezes no preço do primer, pré-tratamento usado nas camisetas para fixação das tintas.

No outro extremo do país, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, a vendedora de camisetas Laissa Cancelier Negoseki, dona da marca Brusinhas Estamparia, também usou as redes sociais para compartilhar com seus clientes uma situação para ela inédita: em meados de setembro, não se achava camisetas de malha para comprar no país.

"Nunca, em toda nossa história, tivemos uma crise tão grande nas matérias-primas do setor têxtil", dizia a vendedora.

Em novembro, Negoseki segue com dificuldade para comprar camisetas, com fornecedores pedindo prazos de até três ou quatro meses para entrega, ante uma espera de 15 dias em tempos normais. E à falta de camisetas, soma-se agora a indisponibilidade no mercado da tinta branca importada usada para estampar as blusinhas, além de um aumento de quatro vezes no preço do primer, pré-tratamento usado nas camisetas para fixação das tintas. 

Conforme os economistas, a falta de matérias-primas tem data para acabar. No primeiro semestre de 2021, com a queda da demanda esperada pelo fim do auxílio emergencial e a retomada da produção em boa parte da indústria, as curvas de oferta e demanda tendem a convergir.
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia

Luis Rodrigo Rossete
Luis Rodrigo Rossete | Autor

O chamado político? Sim, ele veio, e por muitas vezes, relutei e muito, mas, quando assumo um compromisso luto até o fim por ele. Sendo assim, coloquei meu nome como pré-candidato a vereador, e tenho certeza que construirei uma história, uma carreira, onde meus deveres serão para com o povo, com honestidade, trabalhando muito e confiante na construção de uma cidade desenvolvida e uma sociedade próspera.